6º Domingo Comum: Mc 1, 40-45
Jesus, que começara seus sinais-milagres, expulsando o mal, representado pelos possuídos por maus espíritos, nesta continuação do Evangelho de Marcos, concretiza, com a cura de um leproso, sua atuação com relação a um mal específico que envolve várias dimensões de compreensão.
1) Um leproso se aproxima de Jesus e, ajoelhado, implora: “Senhor, se queres tens o poder de purificar-me”. Percebemos neste momento:
a) A dimensão de fé do leproso.O leproso, ajoelhado, mostra de algum modo, que crê no poder de Deus que se manifesta em Jesus
b) O leproso que se aproxima do Senhor, confiante e esperançoso, sabe que será acolhido pelo Senhor.
2) Atitude de Jesus diante do leproso: “Cheio de compaixão, estendeu a mão tocou nele e disse ‘Eu quero, fica purificado”. Dimensões para nossa compreensão:
a) Em Jesus se revela a compaixão de Deus. Deus se compadece sempre dos sofrimentos (impurezas) humanos.
b) Jesus toca no leproso-impuro, contra a própria Lei de Deus que proibia tocar em leprosos, pois quem assim agisse ficaria também impuro.
c) De acordo com a Lei a situação de impureza era tal, que ao leproso lhe era proibido toda convivência social e aparência humana digna.
d) As leis de pureza ou impureza ditavam a conduta social correta ou não. A compaixão de Deus prevalece sobre quaisquer diferenças rituais de pureza ou impureza.
3) “Naquele mesmo instante, a lepra desapareceu e ele ficou purificado”. Por isso:
a) Aquele homem, marginalizado e excluído do convívio social, volta a ser gente.
b) Sempre é Jesus quem nos purifica, nos eleva e nos faz verdadeiros homens e mulheres dignos da comunidade, da sociedade, da humanidade e até do próprio Deus.
4) Jesus envia o leproso purificado para os sacerdotes, responsáveis sociais, reconhecerem que merece voltar para o convívio social. De acordo com a Lei.
5) Apesar da proibição de Jesus, de fazer propaganda do evento, o leproso, agora purificado, começou a anunciar a Boa-Notícia de Jesus livremente.
Conclusão:
1) É o Senhor quem nos cura-purifica a todos. Se isto é assim de fato, então ninguém tem direito a declarar impuro a ninguém. Chega de preconceitos e “normas de homens” que sufocam, deturpam ou esquecem, simplesmente o que há de mais sagrado aos olhos de Deus: a acolhida, a compaixão e a vivência profunda agradecida no mais íntimo de nosso coração.
2) O imenso, funesto e, tantas vezes, mortal problema de nossa humanidade é, simplesmente, que nos consideramos leprosos-impuros, os uns contra os outros.
3) Acolher a Palavra do Senhor hoje, Palavra da salvação de todos, é acolher a compaixão que nos fará superar a todos as impurezas-lepras alheias e próprias.
Pe. Agustin sj
4º Domingo da Páscoa: Jo 10, 11-18
“Eu sou o bom Pastor. O bom Pastor dá a sua vida por suas ovelhas” – diz o Senhor, quando o evangelista nos coloca perante uma das grandes reflexões sobre a presença pascal de Jesus no meio de sua comunidade de fé e no meio da humanidade.
3º Domingo da Páscoa: Lc 24, 35-48
De modo semelhante ao domingo passado, na narrativa segundo São João, hoje é o evangelista São Lucas que nos traz para todos, como o Senhor ressuscitado está presente no meio de sua igreja, isto é, de sua comunidade de fé.
2º Domingo da Páscoa, Jo 20, 19-31
Domingo passado contemplamos o túmulo de Jesus vazio, e a primeira proclamação de Maria Madalena que afirmava rotundamente que Jesus estava vivo, havia ressuscitado. Todos os evangelhos são testemunhas do fato. E também, ao longo da história da humanidade nos revelam como Jesus permanece vivo e presente em suas comunidades de fé.
5º Domingo da quaresma: Jo 12, 20-33
Este trecho do Evangelho de João situa-nos perante o anúncio da proximidade da morte de Jesus, que se identifica com a chegada da “hora” da glória de Deus. Jesus está em Jerusalém. Alguns “gregos” querem conhecê-lo. Pedem a um dos apóstolos, Felipe: “Senhor, gostaríamos de ver Jesus”. Felipe e André conduzem-nos até Jesus que explica para eles que: |
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4º Domingo da Quaresma: Jo 3, 14-21
Neste domingo, já na proximidade da celebração da Semana santa e da Páscoa, o evangelho de São João nos situa, perante a cruz de Jesus como salvação do mundo, que é, sempre, a perspectiva do Evangelho. Para isso, João nos traz um diálogo de Jesus com Nicodemos, fariseu rico, pertencente a uma das grandes famílias de Jerusalém e que, por duas vezes entra em diálogo com Jesus. Nesta primeira conversa, o evangelista João coloca o fato histórico da cruz de Cristo, em concordância com as Sagradas Escrituras, (Jesus está conversando com um fariseu, isto é, com alguém que conhece bem a lei e os profetas) em consonância com os acontecimentos no Êxodo de Moisés. Por isso, podemos destacar: |
3º Domingo da quaresma: Jo 2, 13-25: Jesus e o Templo
Marcos, Mateus e Lucas colocam o episódio que se conhece como a expulsão dos vendilhões do Templo no final de seus evangelhos, pouco antes da narrativa sobre a paixão-morte-ressurreição de Jesus. O evangelista João, situa a mesma passagem, bem no início de seu evangelho, já num contexto francamente da Páscoa judaica. De todos modos, o evangelho inteiro de João é compreendido à luz da Páscoa, pois desde o começo, o próprio João Batista proclama a Jesus como “o cordeiro de Deus”, como referência ao sacrifício pascal de Cristo. Nesta passagem encontramos a seguinte situação: |
2º Domingo de Quaresma, Mc 9, 2-10: A Transfiguração
No Evangelho segundo Marcos, encontramos dois momentos da manifestação da voz de Deus, proclamando que “Jesus é meu Filho amado. Escutai-o”. A primeira aconteceu no momento do seu batismo por João Batista. |
1º Domingo da Quaresma: Mc 1,12-15
1) No batismo de Jesus por João, manifesta-se o Espírito Santo que, depois o conduzirá para o deserto. A vida inteira de Jesus é conduzida pelo mesmo Espírito de Deus. No deserto Jesus: |