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Paróquia Santuário de Nossa Senhora da Esperança e Santo Inácio de Loyola
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2º Domingo da Páscoa, Jo 20, 19-31

Domingo passado contemplamos o túmulo de Jesus vazio, e a primeira proclamação de Maria Madalena que afirmava rotundamente que Jesus estava vivo, havia ressuscitado. Todos os evangelhos são testemunhas do fato. E também, ao longo da história da humanidade nos revelam como Jesus permanece vivo e presente em suas comunidades de fé. 

2º Domingo da Páscoa, Jo 20, 19-31

Os relatos sobre o que, comumente, chamamos de “aparições”, são experiências da realidade do Jesus vivo em meio a sua comunidade de fé.

Nesta narrativa do evangelho de são João, se nos diz que, naquela situação, como na nossa hoje mesmo, Jesus está presente, pois,

1º Os discípulos estão com medo por causa do acontecido com Jesus, sua crucifixão. Jesus se apresenta no meio deles com a saudação: “a paz esteja convosco”.

2º Imediatamente lhes mostra as feridas da cruz, para sempre marcadas no corpo do Senhor que, como dissemos em reflexões anteriores, são a expressão de todas as feridas de todos os crucificados ao longo da história da humanidade.

3º O medo de todos transforma-se em alegria de todos, por estarem com o Senhor que, lhes diz:

a)      “A paz esteja com vocês. Como o Pai me enviou também eu envio vocês”. A comunidade de fé, não pode ficar fechada nos medos; pelo contrário, é na alegria que deve realizar sua missão que é a mesma do Senhor. Para isso

b)      Soprou sobre eles e disse: “Recebei o Espírito Santo”. Assim como, no livro do Genesis, quando Deus criou o homem de barro, soprou sobre ele e comunicando seu espírito, o tornou homem, agora é Jesus que, por seu sopro torna seus discípulos, sua comunidade de fé, em homens novos e lhes dá a mesma força para levarem adiante sua própria missão.

c)       Missão de perdão e reconciliação formulada no perdão dos pecados, no amor grandioso para a vida e para a alegria da vida, que dissolve na história tudo aquilo que destrói o homem e a humanidade.

4º. Este trecho seria suficiente para dizer o que o evangelista está dizendo: a Presença do Senhor está aí no meio de nós, dissipa as tristezas e os medos, traz-nos alegria, espírito e energia para a vida, e nos dá o sentido de estarmos vivos como missão de perdão e reconciliação de todos com todos. Para isso não estamos sós. Ele está conosco.  Porém, faltava Tomé que, quando chega e após constatar a alegria de todos por terem visto o Senhor, faz todo aquele discurso arrogante e espalhafatoso, dizendo que se ele não ver e tocar suas feridas, ele não vai acreditar.

5º Porque Tomé não estava com os outros apóstolos? Isto é, quem é Tomé, no conjunto apostólico? Ou melhor, o que acontece com a comunidade de fé de Tomé, que não comunga com a comunidade de fé dos outros apóstolos? Porque, não esqueçamos, os escritos dos Evangelhos respondem também a questões vividas naquelas primeiras comunidades, como hoje mesmo. Assim, pois, pensemos:

a)      Provavelmente Tomé foi um apóstolo importante, cuja pregação deve ter calado profundamente em algumas comunidades.

b)      Tanto é assim que, encontramos entre os escritos extra-canônicos de notável antiguidade o conhecido como “Evangelho de Tomé”.

c)       Este escrito consta de uma série de frases atribuídas a Jesus, muitas delas paralelas a outras que encontramos nos evangelhos sinóticos. Mas, ao mesmo tempo, encontramos frases mais próprias do gnosticismo, isto é de um espiritualismo desencontrado da realidade da história de Jesus, produto de uma espécie de conhecimento oculto sobre Jesus, mais próprio de filosofias neo-platônicas.   

6º Por isso, a narração do evangelista João continua, contando-nos que oito dias depois, Jesus se apresentou novamente no meio deles e, desta vez Tomé estava com eles.

a)      E aí Jesus fala para Tomé, para descer de suas alturas angélicas e neo-platônicas e voltar para a realidade das feridas de Jesus: “Põe o teu dedo aqui e olha minhas mãos. Estende a tua mão e coloca-a no meu lado...” Assim Jesus lembrou a Tomé e a todos aqueles que vivem em hipotéticas e celestes espiritualidades, que as feridas de Jesus permanecem abertas, assim como a dos injustiçados e feridos deste mundo.

b)      “E não sejas incrédulo, mas fiel”. A fé no Jesus ressuscitado, ver e tocar o Jesus ressuscitado, passa por ver e tocar seu corpo ferido, todos os corpos feridos desta humanidade.

c)       “Meu Senhor e meu Deus” é a resposta exata.

d)      Meu Senhor e meu Deus, Jesus de Nazaré, dizíamos anteriormente, é o símbolo maior crucificado e glorificado por Deus de todos os crucificados e por Deus igualmente glorificados que o mundo não vê. Tomara que nós, sim.

e)      Então, estaremos com Jesus quando estivermos com aqueles que nosso mundo atual fere, e poderemos dizer verdadeiramente: Meu Senhor e meu Deus!

 

Pe. Agustin sj 

 

Data | 10/04/2015

4º Domingo da Páscoa: Jo 10, 11-18

“Eu sou o bom Pastor. O bom Pastor dá a sua vida por suas ovelhas” – diz o Senhor, quando o evangelista nos coloca perante uma das grandes reflexões sobre a presença pascal de Jesus no meio de sua comunidade de fé e no meio da humanidade.

Data | 10/04/2015

3º Domingo da Páscoa: Lc 24, 35-48

De modo semelhante ao domingo passado, na narrativa segundo São João, hoje é o evangelista São Lucas que nos traz para todos, como o Senhor ressuscitado está presente no meio de sua igreja, isto é, de sua comunidade de fé.

2º Domingo da Páscoa, Jo 20, 19-31
Data | 10/04/2015

2º Domingo da Páscoa, Jo 20, 19-31

Domingo passado contemplamos o túmulo de Jesus vazio, e a primeira proclamação de Maria Madalena que afirmava rotundamente que Jesus estava vivo, havia ressuscitado. Todos os evangelhos são testemunhas do fato. E também, ao longo da história da humanidade nos revelam como Jesus permanece vivo e presente em suas comunidades de fé. 

5º Domingo da quaresma: Jo 12, 20-33

Este trecho do Evangelho de João situa-nos perante o anúncio da proximidade da morte de Jesus, que se identifica com a chegada da “hora” da glória de Deus.

Jesus está em Jerusalém. Alguns “gregos” querem conhecê-lo. Pedem a um dos apóstolos, Felipe: “Senhor, gostaríamos de ver Jesus”. Felipe e André conduzem-nos até Jesus que explica para eles que:

4º Domingo da Quaresma: Jo 3, 14-21

Neste domingo, já na proximidade da celebração da Semana santa e da Páscoa, o evangelho de São João nos situa, perante a cruz de Jesus como salvação do mundo, que é, sempre, a perspectiva do Evangelho. Para isso, João nos traz um diálogo de Jesus com Nicodemos, fariseu rico, pertencente a uma das grandes famílias de Jerusalém e que, por duas vezes entra em diálogo com Jesus. Nesta primeira conversa, o evangelista João coloca o fato histórico da cruz de Cristo, em concordância com as Sagradas Escrituras, (Jesus está conversando com um fariseu, isto é, com alguém que conhece bem a lei e os profetas) em consonância  com os acontecimentos no Êxodo de Moisés. Por isso, podemos destacar:

3º Domingo da quaresma: Jo 2, 13-25: Jesus e o Templo

Marcos, Mateus e Lucas colocam o episódio que se conhece como a expulsão dos vendilhões do Templo no final de seus evangelhos, pouco antes da narrativa sobre a paixão-morte-ressurreição de Jesus. O evangelista João, situa a mesma passagem, bem no início de seu evangelho, já num contexto francamente da Páscoa judaica. De todos modos, o evangelho inteiro de João é compreendido à luz da Páscoa, pois desde o começo, o próprio João Batista proclama a Jesus como “o cordeiro de Deus”, como referência ao sacrifício pascal de Cristo. Nesta passagem encontramos a seguinte situação:

2º Domingo de Quaresma, Mc 9, 2-10: A Transfiguração

No Evangelho segundo Marcos, encontramos dois momentos da manifestação da voz de Deus, proclamando que “Jesus é meu Filho amado. Escutai-o”. A primeira aconteceu no momento do seu batismo por João Batista.

1º Domingo da Quaresma: Mc 1,12-15

1)      No batismo de Jesus por João, manifesta-se o Espírito Santo que, depois o conduzirá para o deserto. A vida inteira de Jesus é conduzida pelo mesmo Espírito de Deus. No deserto Jesus: