3º Domingo da Páscoa: Lc 24, 35-48
De modo semelhante ao domingo passado, na narrativa segundo São João, hoje é o evangelista São Lucas que nos traz para todos, como o Senhor ressuscitado está presente no meio de sua igreja, isto é, de sua comunidade de fé.
São Lucas conta, como os discípulos de Emaús, após terem reconhecido a presença de Jesus ao partir o pão, voltam para a comunidade toda reunida em Jerusalém. Primeira igreja e símbolo da igreja inteira. É neste momento quando Jesus se apresenta com a mesma palavra que é saudação: “A Paz esteja com vocês”. E assim, com o senhor presente, eles ficam com medo pois:
1º. “Pensam estarem vendo um fantasma”. Até hoje há por aí pessoas que duvidam ou, simplesmente, não acreditam na ressurreição de Jesus e a explicam como sendo uma “alucinação”, algo parecido a um “fantasma”. Porém Jesus lhes (e nos) diz:
2º. “Por que estais preocupados e por que tendes dúvidas em vosso coração? Vede minhas mãos e meus pés: sou eu mesmo! Tocai em mim e vede! Um fantasma não tem carne, como estais vendo que eu tenho”. Praticamente, Jesus diz para todos, a mesma coisa que líamos no evangelho de João, domingo passado: Ver e tocar as chagas de seus pés e de suas mãos... Voltar para a compreensão da cruz e de todos os crucificados e feridos de nosso mundo de hoje. Em São João, Jesus dizia para Tomé. Hoje, em São Lucas diz para todos. Jesus ressuscitado é o mesmo Jesus crucificado, o mesmo Jesus anunciando e proclamado pelos Evangelhos. Um Jesus real, não um mito, um fantasma, uma alucinação. E diz mais ainda:
3º. “Tendes alguma coisa para comer?” Jesus ressuscitado, com suas chagas, pede de comer? Que sentido pode ter isto? Vejamos, como já disse anteriormente: O Senhor ressuscitado, com suas feridas é símbolo de todos os crucificados e feridos em nosso mundo de hoje que, estes, sim, nos pedem de comer, nos pedem auxilio... Os discípulos partilharam com Ele, seu peixe. Hoje, nós, seus discípulos, podemos escutar esse pedido do mesmo jeito e partilhar nosso alimento com aqueles feridos, crucificados, famintos... A celebração da Eucaristia, da presença real do Senhor se torna sempre partilha de vida e do pão e do peixe.
4º. Depois Jesus fez sua explicação da história da salvação: “São estas as coisas que vos falei quando ainda estava convosco: era preciso que se cumprisse tudo o que está escrito sobre mim na lei de Moisés, nos profetas e nos salmos”, isto é na Sagrada Escritura.
5º. Cujo resumo o Senhor o explica como sua Páscoa: “Assim está escrito: o Cristo sofrerá e ressuscitará dos mortos”, que é o centro da compreensão de toda a Escritura e o ápice da fé da comunidade. Mesmo que, neste caso, além da Escritura canônica, isto é a oficial, também estão presentes outros escritos considerados apócrifos do Antigo Testamento, como os livros de Henoch entre outros.
6º. Uma fé que tem conseqüências:
a) “... e no seu nome serão anunciados a conversão e o perdão dos pecados a todas as nações...” Como no evangelho de São João, as palavras do Senhor nos colocam perante as mesmas duas dimensões: a missão e o perdão. A missão da reconciliação universal das pessoas e dos povos.
b) “Vós sereis testemunhas de tudo isso”. A igreja, a comunidade de fé é testemunha fiel da presença do Senhor vivo ao longo da historia da humanidade. Presença do Senhor na missão, na partilha do pão e do peixe, da vida, do perdão para a reconciliação de todos com todos.
Concluindo: Ninguém pode viver sua fé baseado no medo a um fantasma ou a uma alucinação. A fé na Morte-Ressurreição do Senhor, onde acontece a gloria de Deus, torna-se Luz e alegria para o mundo, no testemunho vital da comunidade da partilha, da reconciliação, da paz... do Amor, onde se vive a presença do Senhor. A Igreja toda anuncia que o Senhor ressuscitou e qe está vivo em seu Evangelho, que se torna ação de amor e salvação por meio de sua comunidade de fé.
Pe. Agustin sj
4º Domingo da Páscoa: Jo 10, 11-18
“Eu sou o bom Pastor. O bom Pastor dá a sua vida por suas ovelhas” – diz o Senhor, quando o evangelista nos coloca perante uma das grandes reflexões sobre a presença pascal de Jesus no meio de sua comunidade de fé e no meio da humanidade.
3º Domingo da Páscoa: Lc 24, 35-48
De modo semelhante ao domingo passado, na narrativa segundo São João, hoje é o evangelista São Lucas que nos traz para todos, como o Senhor ressuscitado está presente no meio de sua igreja, isto é, de sua comunidade de fé.
2º Domingo da Páscoa, Jo 20, 19-31
Domingo passado contemplamos o túmulo de Jesus vazio, e a primeira proclamação de Maria Madalena que afirmava rotundamente que Jesus estava vivo, havia ressuscitado. Todos os evangelhos são testemunhas do fato. E também, ao longo da história da humanidade nos revelam como Jesus permanece vivo e presente em suas comunidades de fé.
5º Domingo da quaresma: Jo 12, 20-33
Este trecho do Evangelho de João situa-nos perante o anúncio da proximidade da morte de Jesus, que se identifica com a chegada da “hora” da glória de Deus. Jesus está em Jerusalém. Alguns “gregos” querem conhecê-lo. Pedem a um dos apóstolos, Felipe: “Senhor, gostaríamos de ver Jesus”. Felipe e André conduzem-nos até Jesus que explica para eles que: |
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4º Domingo da Quaresma: Jo 3, 14-21
Neste domingo, já na proximidade da celebração da Semana santa e da Páscoa, o evangelho de São João nos situa, perante a cruz de Jesus como salvação do mundo, que é, sempre, a perspectiva do Evangelho. Para isso, João nos traz um diálogo de Jesus com Nicodemos, fariseu rico, pertencente a uma das grandes famílias de Jerusalém e que, por duas vezes entra em diálogo com Jesus. Nesta primeira conversa, o evangelista João coloca o fato histórico da cruz de Cristo, em concordância com as Sagradas Escrituras, (Jesus está conversando com um fariseu, isto é, com alguém que conhece bem a lei e os profetas) em consonância com os acontecimentos no Êxodo de Moisés. Por isso, podemos destacar: |
3º Domingo da quaresma: Jo 2, 13-25: Jesus e o Templo
Marcos, Mateus e Lucas colocam o episódio que se conhece como a expulsão dos vendilhões do Templo no final de seus evangelhos, pouco antes da narrativa sobre a paixão-morte-ressurreição de Jesus. O evangelista João, situa a mesma passagem, bem no início de seu evangelho, já num contexto francamente da Páscoa judaica. De todos modos, o evangelho inteiro de João é compreendido à luz da Páscoa, pois desde o começo, o próprio João Batista proclama a Jesus como “o cordeiro de Deus”, como referência ao sacrifício pascal de Cristo. Nesta passagem encontramos a seguinte situação: |
2º Domingo de Quaresma, Mc 9, 2-10: A Transfiguração
No Evangelho segundo Marcos, encontramos dois momentos da manifestação da voz de Deus, proclamando que “Jesus é meu Filho amado. Escutai-o”. A primeira aconteceu no momento do seu batismo por João Batista. |
1º Domingo da Quaresma: Mc 1,12-15
1) No batismo de Jesus por João, manifesta-se o Espírito Santo que, depois o conduzirá para o deserto. A vida inteira de Jesus é conduzida pelo mesmo Espírito de Deus. No deserto Jesus: |