5º Domingo Comum: Mc 1,29-39
Continuamos nossa reflexão que vem desde o domingo passado, quando o Senhor, após seu primeiro sinal na sinagoga de Cafarnaum, volta para onde moravam Simão e seu irmão, André.
1) A sogra de Simão-Pedro estava na cama com febre. Jesus a toma pela mão e fica curada e, como mulher de seu tempo, põe-se à serviço de todos. Toda a cidade se reuniu na frente da casa e Jesus curou a todos. Jesus se torna assim, o verdadeiro sinal da presença de Deus para todos. “Com autoridade”, pois em Jesus, Deus se manifesta como acontecimento salvador.
2) Depois, de madrugada, Jesus vai para um lugar deserto para rezar. É encontro pessoal, inefável com o Pai. É a identidade mais intima de Jesus com Deus. É o discernimento do Homem que procura a vontade de Deus (como sabemos que aconteceu no Horto das Oliveiras). O Homem que começa a agir desmascarando o mal simbolizado pelo diabo e pela doença. É o Homem que, impulsionado pelo Espírito, descobre que Deus não se instala, senão que sempre está de saída à procura do bem, da salvação e da alegria dos homens. O Evangelista são Marcos coloca aqui o começo da consciência em Jesus de
3) A missão. Porque quando Simão e os outros vão procurá-lo para trazê-lo de volta para casa e instalá-lo e continuar por lá mesmo com suas curas, Jesus responde: “Vamos a outros lugares, às aldeias da redondeza! Devo pregar também ali, pois foi para issoque eu vim”. A partir deste momento, o Senhor não vai parar mais de andar de um lugar para outro, numa longa caminhada que, no Espírito, o conduzirá até Jerusalém
Concluindo: No seguimento de Jesus, ninguém se instala. No discernimento no Espírito a pessoa encontra seu caminho, sempre iluminado pela Palavra do Evangelho, por mais obstáculos, dificuldades, diabos que encontrar no caminho que nos leva a todos, até Jerusalém e até a Vida,
Pe. Agustin sj
4º Domingo da Páscoa: Jo 10, 11-18
“Eu sou o bom Pastor. O bom Pastor dá a sua vida por suas ovelhas” – diz o Senhor, quando o evangelista nos coloca perante uma das grandes reflexões sobre a presença pascal de Jesus no meio de sua comunidade de fé e no meio da humanidade.
3º Domingo da Páscoa: Lc 24, 35-48
De modo semelhante ao domingo passado, na narrativa segundo São João, hoje é o evangelista São Lucas que nos traz para todos, como o Senhor ressuscitado está presente no meio de sua igreja, isto é, de sua comunidade de fé.
2º Domingo da Páscoa, Jo 20, 19-31
Domingo passado contemplamos o túmulo de Jesus vazio, e a primeira proclamação de Maria Madalena que afirmava rotundamente que Jesus estava vivo, havia ressuscitado. Todos os evangelhos são testemunhas do fato. E também, ao longo da história da humanidade nos revelam como Jesus permanece vivo e presente em suas comunidades de fé.
5º Domingo da quaresma: Jo 12, 20-33
Este trecho do Evangelho de João situa-nos perante o anúncio da proximidade da morte de Jesus, que se identifica com a chegada da “hora” da glória de Deus. Jesus está em Jerusalém. Alguns “gregos” querem conhecê-lo. Pedem a um dos apóstolos, Felipe: “Senhor, gostaríamos de ver Jesus”. Felipe e André conduzem-nos até Jesus que explica para eles que: |
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4º Domingo da Quaresma: Jo 3, 14-21
Neste domingo, já na proximidade da celebração da Semana santa e da Páscoa, o evangelho de São João nos situa, perante a cruz de Jesus como salvação do mundo, que é, sempre, a perspectiva do Evangelho. Para isso, João nos traz um diálogo de Jesus com Nicodemos, fariseu rico, pertencente a uma das grandes famílias de Jerusalém e que, por duas vezes entra em diálogo com Jesus. Nesta primeira conversa, o evangelista João coloca o fato histórico da cruz de Cristo, em concordância com as Sagradas Escrituras, (Jesus está conversando com um fariseu, isto é, com alguém que conhece bem a lei e os profetas) em consonância com os acontecimentos no Êxodo de Moisés. Por isso, podemos destacar: |
3º Domingo da quaresma: Jo 2, 13-25: Jesus e o Templo
Marcos, Mateus e Lucas colocam o episódio que se conhece como a expulsão dos vendilhões do Templo no final de seus evangelhos, pouco antes da narrativa sobre a paixão-morte-ressurreição de Jesus. O evangelista João, situa a mesma passagem, bem no início de seu evangelho, já num contexto francamente da Páscoa judaica. De todos modos, o evangelho inteiro de João é compreendido à luz da Páscoa, pois desde o começo, o próprio João Batista proclama a Jesus como “o cordeiro de Deus”, como referência ao sacrifício pascal de Cristo. Nesta passagem encontramos a seguinte situação: |
2º Domingo de Quaresma, Mc 9, 2-10: A Transfiguração
No Evangelho segundo Marcos, encontramos dois momentos da manifestação da voz de Deus, proclamando que “Jesus é meu Filho amado. Escutai-o”. A primeira aconteceu no momento do seu batismo por João Batista. |
1º Domingo da Quaresma: Mc 1,12-15
1) No batismo de Jesus por João, manifesta-se o Espírito Santo que, depois o conduzirá para o deserto. A vida inteira de Jesus é conduzida pelo mesmo Espírito de Deus. No deserto Jesus: |