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Paróquia Santuário de Nossa Senhora da Esperança e Santo Inácio de Loyola
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4º Domingo da Quaresma: Jo 3, 14-21

Neste domingo, já na proximidade da celebração da Semana santa e da Páscoa, o evangelho de São João nos situa, perante a cruz de Jesus como salvação do mundo, que é, sempre, a perspectiva do Evangelho. Para isso, João nos traz um diálogo de Jesus com Nicodemos, fariseu rico, pertencente a uma das grandes famílias de Jerusalém e que, por duas vezes entra em diálogo com Jesus. Nesta primeira conversa, o evangelista João coloca o fato histórico da cruz de Cristo, em concordância com as Sagradas Escrituras, (Jesus está conversando com um fariseu, isto é, com alguém que conhece bem a lei e os profetas) em consonância  com os acontecimentos no Êxodo de Moisés. Por isso, podemos destacar:

1)       “Do mesmo modo como Moisés levantou a serpente no deserto, é necessário que o Filho do Homem seja levantado...” Trata-se de uma referencia evidente ao fato de sua crucifixão, como sendo levantado da terra.

2)      Assim como todos aqueles que olhavam para a serpente levantada no deserto, eram salvos do castigo de haverem pecado e continuam vivos apesar de terem sido mordidos por serpentes venenosas, assim também, todos aqueles que olharem para o Cristo crucificado e nele crerem, apesar de seus pecados, isto é, de haverem sido envenenados pelo pecado do mundo, terão a vida eterna.

3)      Porque isto é assim? Simplesmente: “porque Deus amou tanto o mundo, que deu o seu Filho Unigênito, para que não morra todo o que nele crer, mas tenha a vida eterna”. Temos nestas palavras uma declaração formal de Deus pela humanidade inteira, doando-se a si mesmo, como Amor e Vida eterna, na entrega de seu Filho, Jesus, com todas as conseqüências. Pois a vontade de Deus é de dar a todos a vida eterna, isto é, a si mesmo. Pois “Deus não enviou seu Filho ao mundo para condenar o mundo, mas para que o mundo seja salvo por Ele”. Esta é a vontade de Deus e não cabe outra interpretação. A partir da cruz de Cristo, conhecemos para sempre a vontade de Deus que é sempre de salvação.

4)      Para chegarmos lá, depende de nós, não de Deus. Deus fez e faz tudo o que pode: amar até o extremo, até o fim. A nós corresponde, apenas, uma resposta de fé que acontece mediante uma vida de amor. Porque, quem nele crê, quem crê no amor de Deus manifestado na cruz de Cristo, “age conforme a verdade e aproxima-se da luz, para que se manifeste que suas ações são realizadas em Deus”, no amor de Deus ou, simplesmente, no amor.

5)      “Quem pratica o mal odeia a luz, e não se aproxima da luz” e o que julga os homens é que a “a luz (Jesus) veio ao mundo, mas os homens preferiram as trevas à luz, porque suas ações eram más”.

6)      Luz ou trevas, isto é, obras boas ou obras más... Aquilo que nos constitui como seres humanos e que nos faz acontecer e crescer e realizar nossas vidas como tais, é a liberdade. Liberdade, para que? Para o amor, que acontece de fato nas boas obras da solidariedade da vida realizada e acontecida no conjunto da grande comunidade humana que, num mundo de luz, faz acontecer a Vida, a alegria da Vida, a abundância da Vida, no fim, para a Vida eterna.

Concluindo: A cruz de Cristo, como vida de Deus dada em Jesus Cristo, situa-nos a todos no centro da revelação do que é o mistério da existência humana: o amor salvador de Deus, manifestado em Jesus, que nos ilumina para a ressurreição e a Vida, sempre fazendo acontecer em nós o próprio amor que se identifica com o próprio Deus.

 

Pe. Agustin sj

 

Data | 13/03/2015

4º Domingo da Páscoa: Jo 10, 11-18

“Eu sou o bom Pastor. O bom Pastor dá a sua vida por suas ovelhas” – diz o Senhor, quando o evangelista nos coloca perante uma das grandes reflexões sobre a presença pascal de Jesus no meio de sua comunidade de fé e no meio da humanidade.

Data | 13/03/2015

3º Domingo da Páscoa: Lc 24, 35-48

De modo semelhante ao domingo passado, na narrativa segundo São João, hoje é o evangelista São Lucas que nos traz para todos, como o Senhor ressuscitado está presente no meio de sua igreja, isto é, de sua comunidade de fé.

2º Domingo da Páscoa, Jo 20, 19-31
Data | 13/03/2015

2º Domingo da Páscoa, Jo 20, 19-31

Domingo passado contemplamos o túmulo de Jesus vazio, e a primeira proclamação de Maria Madalena que afirmava rotundamente que Jesus estava vivo, havia ressuscitado. Todos os evangelhos são testemunhas do fato. E também, ao longo da história da humanidade nos revelam como Jesus permanece vivo e presente em suas comunidades de fé. 

5º Domingo da quaresma: Jo 12, 20-33

Este trecho do Evangelho de João situa-nos perante o anúncio da proximidade da morte de Jesus, que se identifica com a chegada da “hora” da glória de Deus.

Jesus está em Jerusalém. Alguns “gregos” querem conhecê-lo. Pedem a um dos apóstolos, Felipe: “Senhor, gostaríamos de ver Jesus”. Felipe e André conduzem-nos até Jesus que explica para eles que:

4º Domingo da Quaresma: Jo 3, 14-21

Neste domingo, já na proximidade da celebração da Semana santa e da Páscoa, o evangelho de São João nos situa, perante a cruz de Jesus como salvação do mundo, que é, sempre, a perspectiva do Evangelho. Para isso, João nos traz um diálogo de Jesus com Nicodemos, fariseu rico, pertencente a uma das grandes famílias de Jerusalém e que, por duas vezes entra em diálogo com Jesus. Nesta primeira conversa, o evangelista João coloca o fato histórico da cruz de Cristo, em concordância com as Sagradas Escrituras, (Jesus está conversando com um fariseu, isto é, com alguém que conhece bem a lei e os profetas) em consonância  com os acontecimentos no Êxodo de Moisés. Por isso, podemos destacar:

3º Domingo da quaresma: Jo 2, 13-25: Jesus e o Templo

Marcos, Mateus e Lucas colocam o episódio que se conhece como a expulsão dos vendilhões do Templo no final de seus evangelhos, pouco antes da narrativa sobre a paixão-morte-ressurreição de Jesus. O evangelista João, situa a mesma passagem, bem no início de seu evangelho, já num contexto francamente da Páscoa judaica. De todos modos, o evangelho inteiro de João é compreendido à luz da Páscoa, pois desde o começo, o próprio João Batista proclama a Jesus como “o cordeiro de Deus”, como referência ao sacrifício pascal de Cristo. Nesta passagem encontramos a seguinte situação:

2º Domingo de Quaresma, Mc 9, 2-10: A Transfiguração

No Evangelho segundo Marcos, encontramos dois momentos da manifestação da voz de Deus, proclamando que “Jesus é meu Filho amado. Escutai-o”. A primeira aconteceu no momento do seu batismo por João Batista.

1º Domingo da Quaresma: Mc 1,12-15

1)      No batismo de Jesus por João, manifesta-se o Espírito Santo que, depois o conduzirá para o deserto. A vida inteira de Jesus é conduzida pelo mesmo Espírito de Deus. No deserto Jesus: