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Paróquia Santuário de Nossa Senhora da Esperança e Santo Inácio de Loyola
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3º Domingo comum: Mc 1, 14-20

Trata-se do chamado ou convite de Jesus, a seus primeiros discípulos: Pedro e André, Tiago e João, pescadores do mar da Galiléia . Pelo evangelho de São João, sabemos que alguns deles pertenciam ao entorno de João o Batista, assim como o próprio Jesus.

 

 

Neste trecho temos:

 

1)  João Batista é preso. Termina assim sua missão de anunciar a iminência da chegada do reinado de Deus.

 

2)  A partir deste momento começa a missão de Jesus que volta para sua terra, a Galiléia.

 

3) A primeiríssima mensagem de Jesus está em perfeita continuidade com o anuncio do Batista. Assim o tempo de espera se completa y se completa em e por Jesus.

 

4)  O primeiríssimo anuncio de Jesus é: “O tempo já se completou e o reino de Deus está próximo. Convertei-vos e crede no Evangelho”.

 

a)  “o tempo já se completou e o reino de Deus está próximo”: até agora havia a esperança; a partir de agora não há mais nada a esperar. Jesus realiza, concretiza e faz presente tudo aquilo que se esperava e que o Batista anunciara: o reinado de Deus vai começar!

 

b) Para acolher esse reinado de Deus: “convertei-vos e crede no Evangelho”. É o primeiro convite que fez (e nos faz) Jesus: conversão de coração, colocar o sentido de nossa vida em Deus, em sua Palavra, em sua vida humana, que se manifesta em Jesus, o carpinteiro, acolhendo sua Boa-Notícia. O próprio Jesus, o Filho amado do Pai, é a melhor noticia que a Galileia, Israel e mundo poderia receber.

 

5)      E nesse início de missão, Jesus chega ao mar da Galiléia, onde encontra já alguns conhecidos do discipulado de João Batista: Pedro e André, dois irmãos pescadores que estavam lançando suas redes ao mar. Jesus convida: “Segui-me e eu farei de vós pescadores de homens”. Um pouco mais adiante encontra outros dois, filhos de Zebedeu, consertando as redes com o pai, aos que faz o mesmo convite. Todos os quatro deixam tudo e seguem Jesus.

 

a) Jesus convida outros para serem “pescadores de homens”. O anúncio do Reino que é, em primeiro lugar de Jesus, vai se tornar tarefa de homens, unidos a Jesus.

 

b)  A absoluta necessidade da conversão do coração começa deixando tudo: redes, pai,  barcas, empregados, peixes...

 

c) O seguimento incondicional de Jesus. Homens, que nem nós, tantas vezes limitados, sem entendimento, pecadores e etc. Mas convidados por Jesus para segui-lo, para serem seus companheiros, discípulos, amigos. Como nós, hoje mesmo.

 

Concluindo: Hoje, a Palavra de Jesus e do Evangelho, convidam-nos:

 

1)    À Conversão, sendo assim que, todos os dias de nossas vidas podemos nos converter mais um pouco. Ou melhor dito, na medida em que somos discípulos, companheiros e amigos de Jesus, podemos ir aprofundando nesse santo espírito de conversão.

 

2)  O que há de mais importante tanto para nós quanto para nosso mundo é que o Reinado de Deus se torne um acontecimento: que cresça tanto no coração de cada homem, quanto das estruturas humanas nas que todos vivemos, para que o santo Espírito de fraternidade, de amizade e da alegria de sermos companheiros entre nós e filhos do mesmo Deus e Pai nosso e de Jesus, torne nossas esperanças e expectativas em realidade quotidiana.

 

3)   Dado que em nosso mundo atual, há uma aparência de que o reinado  da economia, com suas seqüelas de injustiça, desigualdades, ambições e mortes, fica urgente que nós, acreditemos, esperemos, realizamos, na simplicidade e na alegria da partilha, na utopia do Reino de Jesus que é vida e “Evangelho”: há uma boa noticia para todos, da parte de Deus o Pai de todos.

 

4) Todos estamos cansados de tantas “más-notícias”...!

Data | 23/01/2015

4º Domingo da Páscoa: Jo 10, 11-18

“Eu sou o bom Pastor. O bom Pastor dá a sua vida por suas ovelhas” – diz o Senhor, quando o evangelista nos coloca perante uma das grandes reflexões sobre a presença pascal de Jesus no meio de sua comunidade de fé e no meio da humanidade.

Data | 23/01/2015

3º Domingo da Páscoa: Lc 24, 35-48

De modo semelhante ao domingo passado, na narrativa segundo São João, hoje é o evangelista São Lucas que nos traz para todos, como o Senhor ressuscitado está presente no meio de sua igreja, isto é, de sua comunidade de fé.

2º Domingo da Páscoa, Jo 20, 19-31
Data | 23/01/2015

2º Domingo da Páscoa, Jo 20, 19-31

Domingo passado contemplamos o túmulo de Jesus vazio, e a primeira proclamação de Maria Madalena que afirmava rotundamente que Jesus estava vivo, havia ressuscitado. Todos os evangelhos são testemunhas do fato. E também, ao longo da história da humanidade nos revelam como Jesus permanece vivo e presente em suas comunidades de fé. 

5º Domingo da quaresma: Jo 12, 20-33

Este trecho do Evangelho de João situa-nos perante o anúncio da proximidade da morte de Jesus, que se identifica com a chegada da “hora” da glória de Deus.

Jesus está em Jerusalém. Alguns “gregos” querem conhecê-lo. Pedem a um dos apóstolos, Felipe: “Senhor, gostaríamos de ver Jesus”. Felipe e André conduzem-nos até Jesus que explica para eles que:

4º Domingo da Quaresma: Jo 3, 14-21

Neste domingo, já na proximidade da celebração da Semana santa e da Páscoa, o evangelho de São João nos situa, perante a cruz de Jesus como salvação do mundo, que é, sempre, a perspectiva do Evangelho. Para isso, João nos traz um diálogo de Jesus com Nicodemos, fariseu rico, pertencente a uma das grandes famílias de Jerusalém e que, por duas vezes entra em diálogo com Jesus. Nesta primeira conversa, o evangelista João coloca o fato histórico da cruz de Cristo, em concordância com as Sagradas Escrituras, (Jesus está conversando com um fariseu, isto é, com alguém que conhece bem a lei e os profetas) em consonância  com os acontecimentos no Êxodo de Moisés. Por isso, podemos destacar:

3º Domingo da quaresma: Jo 2, 13-25: Jesus e o Templo

Marcos, Mateus e Lucas colocam o episódio que se conhece como a expulsão dos vendilhões do Templo no final de seus evangelhos, pouco antes da narrativa sobre a paixão-morte-ressurreição de Jesus. O evangelista João, situa a mesma passagem, bem no início de seu evangelho, já num contexto francamente da Páscoa judaica. De todos modos, o evangelho inteiro de João é compreendido à luz da Páscoa, pois desde o começo, o próprio João Batista proclama a Jesus como “o cordeiro de Deus”, como referência ao sacrifício pascal de Cristo. Nesta passagem encontramos a seguinte situação:

2º Domingo de Quaresma, Mc 9, 2-10: A Transfiguração

No Evangelho segundo Marcos, encontramos dois momentos da manifestação da voz de Deus, proclamando que “Jesus é meu Filho amado. Escutai-o”. A primeira aconteceu no momento do seu batismo por João Batista.

1º Domingo da Quaresma: Mc 1,12-15

1)      No batismo de Jesus por João, manifesta-se o Espírito Santo que, depois o conduzirá para o deserto. A vida inteira de Jesus é conduzida pelo mesmo Espírito de Deus. No deserto Jesus: